O comando dos 1.500 homens reunidos deveria ser unificado: o comando militar é exercido por Miguel Costa, sendo Luís Carlos Prestes o chefe do Estado-maior. A Coluna, além de seu caráter militarista, passa a configurar um programa de reformas, que é divulgado aos povoados com os quais o movimento entrou em contato em suas jornadas. Apesar de sua invencibilidade frente às tropas do governo, a Coluna não chegou a atingir seus objetivos de provocar a rebelião popular generalizada no interior do país: o povo temia grandemente possíveis represálias do governo. Desta forma, a coluna não conseguiu derrubar o governo vigente. Porém, os tenentistas que da Coluna participaram decisivamente no quadro político do período da Revolução de 30 e, no caso de Prestes, na Intentona Comunista de 1935. Ao fim das jornadas da Coluna pelos interior do país, muitos membros remanescentes ainda prosseguiram sua luta contra os regimes oligárquicos na Bolívia e no Paraguai.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
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